Prey 2
No game em primeira pessoa controla-se um caçador de recompensas que opera em um mundo alienígena, repleto de raças distintas e objetivos e contratos a serem realizados.
A inspiração para o universo do jogo de mundo aberto foi o cinema noir da década de 1950. Imagine Blade Runner - O Caçador de Androides alienígena e muito mais futurista. A cidade mostrada na demo era cheia de pobreza, neon e malfeitores. O cenário verticalizado possibilita inúmeras maneiras de locomoção, já que o protagonista pode escalar (a descida acontece com botas a jato), esgueirar-se ou deslizar sob obstáculos enquanto combate ou persegue seus alvos.
Foi mostrada uma missão que exemplifica bem a quantidade de opções que o jogo oferece. Nela o protagonista entra em um bar atrás de seu alvo. Ele está de costas. É possível esgueirar-se, tomando cuidado para não ser visto, e apanhá-lo - ou talvez chegar ameaçando, ou mesmo matá-lo rapidamente (caso seu contrato ofereça essa possibilidade - "vivo ou morto"). Há sempre a alternativa de fazer reféns, caso seu alvo tenha amigos ou empregados próximos. No caso, foi tentada uma abordagem ameaçadora e o alvo correu, iniciando uma perseguição desenfreada pelas ruas da cidade. Alvos diferentes têm níveis de dificuldade distintos, claro, e reagem de maneira diferente também. Deve-se avaliar cada abordagem e planejar o que fazer a seguir.
O lado negativo do que pudemos ver foi o uso excessivo da "visão tática" do protagonista (em que objetivos ficam brilhantes com cores diferentes, como emBatman Arkham Asylum ou Assassin's Creed). O ambiente é tão carregado de informação e excessivamente alienígena que fica difícil entender as rotas através da cidade, especialmente durante uma perseguição, quando não há tempo para pensar. Não vimos mapas e cenários suficientes para uma avaliação decisiva, porém, e isso pode ser um problema exclusivo da fase da demo.
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